segunda-feira, dezembro 04, 2017

Servidores da extinta Caixego, reintegrados ao governo, prestam homenagem a Marconi

 Em vídeo, um servidor foi categórico: "Nós temos que agradecer até o último dia das nossas vidas ao governador Marconi Perillo". Emocionado, o governador disse que, ao reconduzir os servidores aos seus cargos, ele reparou uma "injustiça histórica", o que ele fez "com consciência e amor, como pai de família, como filho e como cidadão". “Nós estamos em festa para receber o maior representante da cidadania no Brasil Central”, discursou o presidente da Associação dos anistiados da Caixego, Antônio Alencar Filho




O governador Marconi Perillo foi recebido pelos servidores da extinta Caixego, reintegrados ao funcionalismo público, ao som do hino da vitória,  imortalizado, no Brasil, na história da Fórmula 1, inicialmente com Ayrton Senna e depois sempre que um brasileiro subia ao pódio. O Teatro Lago Azul do Centro de Cultura e Convenções de Goiânia ficou pequeno para tanta gente que aplaudiu de pé, incansavelmente, e se emocionou com a chegada do homenageado que se misturou aos presentes para comemorar junto com eles a homenagem.
Ela pode ser traduzida como uma atitude de gratidão dos ex-servidores da Caixego por terem sido reintegrados à estrutura do Executivo Estadual pelas mãos do governador Marconi Perillo, depois da extinção da mesma pelo Banco Central do Brasil, em 1990. Marconi recebeu da artista plástica, também anistiada, Ellen Moraes, uma placa e um retrato da mãe dele, Maria Pires Perillo.
Emocionado, o governador disse que, ao reconduzir os servidores aos seus cargos, ele reparou uma "injustiça histórica, covarde", o que ele fez "com consciência e amor, como pai de família, como filho e como cidadão", e ressaltou que só tem motivos para agradecer "porque, por onde passo eu ouço elogios dirigidos a vocês, de que os servidores da extinta Caixego são competentes e valorizam o que fazem".
Ele reconheceu na figura de Alencar Filho, um batalhador incansável pela anistia e grande responsável por ela, "um amigo de mais de 30 anos, a determinação, o idealismo, o amor e a valentia na luta pelos ideais dessa categoria tão importante para o Governo de Goiás". Lembrou que aprendeu com a sua mãe Maria Pires a ser “sensível” em relação aos que mais precisam, “por isso temos tantos projetos na área social, todos eles emancipatórios, voltados à realidade social das pessoas mais pobres, mais humildes”.
Antônio Alencar Filho, em nome dos demais servidores anistiados, declarou que todos ali estavam em festa para receber “o maior representante da cidadania no Brasil Central. Esse homem (Marconi Perillo) teve coragem de enfrentar todo um sistema e fazer com que aqueles perseguidos voltassem a seu devido lugar, pela porta da frente, ao Governo do Estado de Goiás”.





Histórico 
Presidente da Associação dos Anistiados da Caixego, Alencar lembrou que depois de quase 30 anos de luta para voltar à estrutura do Executivo Estadual, os ex-servidores da Caixego, fechada pelo Banco Central, em 1990, tiveram seu pleito atendido pelo governador Marconi Perillo.
Ao todo, 1.720 servidores da ex-Caixego foram anistiados a partir da sanção da Lei 17.916, de 27 de dezembro de 2012, do Governo do Estado. Desde 2012, os anistiados foram reintegrados ao governo em etapas. “A anistia é uma reintegração de reestabelecer a ordem para que essas pessoas voltem a sorrir. Hoje é dia de falar à sociedade que o governador Marconi Perillo já faz parte da galeria da defesa dos direitos humanos. Ele sabe cuidar do homem e faz com que o Estado caminhe para dar retorno ao ser humano”, explicou Antônio Alencar Filho.




Os servidores produziram um vídeo relatando os momentos de dificuldades que passaram até que tivessem sua dignidade e seus sonhos resgatados e restaurados por Marconi Perillo. Eis alguns depoimentos dos anistiados:
"Nós tínhamos, na época, um filho de 6 anos que teve que sair da escola. Tivemos que vender imóveis, vendi picolé e pipoca até conseguir um emprego".
"Eu estava grávida e fui despejada. Eu dormi empregada e acordei desempregada".
"Muitas pessoas ficaram doentes e sofreram com a depressão. Casamentos foram despedaçados".
"Eu e meu marido trabalhávamos na Caixego. Nós sobrevivemos graças à ajuda da família".
"Meu padrão de vida caiu demais e minhas filhas sofreram muito com isso".
A segunda parte do vídeo foi de agradecimento a Marconi Perillo:
"Nós temos que agradecer até o último dia das nossas vidas ao governador Marconi Perillo".
"Ele merece ser carregado no colo, ser abraçado e aplaudido porque ele mudou nossa história e a da nossa família".
"Eu quero agradecer primeiramente a Deus e depois ao governador Marconi Perillo que está sempre presente em nossas orações".
"A política e o Brasil precisam de gente como o senhor. Nosso país seria outro, infinitamente melhor, com um homem como o senhor na Presidência da República".
Ao final da exibição dos vídeos, os servidores ecoaram, em uma só voz, o grito de "queremos o Marconi presidente do Brasil".



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